O QUE É INTOLERÂNCIA À LACTOSE ?
domingo, 23 de dezembro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
CONSUMO DE SÓDIO X QUEIJO MINAS
Queijo branco é um dos líderes de concentração de sódio, aponta Anvisa
Um estudo divulgado nesta terça-feira (16) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revela que o brasileiro está consumindo muito mais sódio que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 2 gramas por dia.
No topo do ranking, aparecem "vilões" aparentemente inocentes, como o queijo minas frescal, com uma concentração média de 505 mg de sódio por porção de 100 gramas – um quarto do total indicado.
A pesquisa foi feita em 14 estados, mais o Distrito Federal, com base em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos coletados entre 2010 e 2011.
Queijo parmesão, mortadela, macarrão instantâneo e biscoito de polvilho também estão no alto da lista. Um pacote de biscoito de polvilho de 100 g, por exemplo, tem em média mais da metade (1,09 g) de toda a quantidade de sódio que uma pessoa deve ingerir em um dia inteiro.
Outro produto destacado pela agência como perigoso se consumido em excesso é o hambúrguer bovino, com uma média de 701 mg de sódio em 100 g.
A alta concentração de sódio no organismo é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares – como infarto e derrame cerebral –, hipertensão, obesidade, diabetes, problemas renais e tumores. O sódio representa cerca de 40% da composição do sal, ou seja, 2 g de sódio indicados por dia equivalem a 5 g de sal.
Segundo dados da OMS, em 2001, 60% das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo foram resultado de doenças crônicas não transmissíveis, como as citadas acima. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do país consome, em média, 12 gramas de sal por dia.
Alimento | Média | Maior valor | Menor valor | Diferença (vezes) |
Queijo parmesão ralado | 1.981 | 2.976 | 1.100 | 2,7 |
Macarrão instantâneo | 1.798 | 2.160 | 1.435 | 1,5 |
Queijo parmesão | 1.402 | 3.052 | 223 | 13,7 |
Mortadela | 1.303 | 1.480 | 1.063 | 1,4 |
Mortadela de frango | 1.232 | 1.520 | 943 | 1,6 |
Maionese | 1.096 | 1.504 | 683 | 2,2 |
Biscoito de polvilho | 1.092 | 1.398 | 427 | 3,3 |
Salgadinho de milho | 779 | 1.395 | 395 | 3,5 |
Biscoito água e sal | 741 | 1.272 | 572 | 2,2 |
Biscoito cream cracker | 735 | 1.130 | 437 | 2,6 |
Hambúrguer bovino | 701 | 1.120 | 134 | 8,4 |
Batata frita ondulada | 624 | 832 | 447 | 1,9 |
Pão de queijo congelado | 582 | 782 | 367 | 2,1 |
Pão de queijo | 558 | 830 | 105 | 7,9 |
Queijo muçarela | 577 | 1.068 | 309 | 3,5 |
Queijo prato | 571 | 986 | 326 | 3 |
Queijo minas padrão | 546 | 673 | 290 | 2,3 |
Queijo minas frescal | 505 | 1.819 | 126 | 14,4 |
Batata palha | 472 | 719 | 250 | 2,9 |
Biscoito de amido de milho | 369 | 477 | 240 | 2 |
Biscoito recheado | 288 | 650 | 130 | 5 |
Ricota fresca | 191 | 432 | 41 | 10,5 |
Farinha láctea | 106 | 170 | 20 | 8,5 |
Bebida láctea | 92,7 | 114,7 | 73 | 1,6 |
Queijo petit suisse | 45 | 62 | 38 | 1,6 |
Refrigerante de guaraná de baixa caloria | 12 | 17 | 7 | 2,4 |
Variação de sódio
A Anvisa também observou se as diferentes marcas dos produtos apresentavam uma variação significativa no teor de sódio. Nesse ponto, os queijos minas frescal, parmesão, ricota e pão de queijo lideraram a lista.
A Anvisa também observou se as diferentes marcas dos produtos apresentavam uma variação significativa no teor de sódio. Nesse ponto, os queijos minas frescal, parmesão, ricota e pão de queijo lideraram a lista.
No caso do queijo branco, a quantidade de sódio chegou a variar 14,4 vezes de uma marca para a outra. No parmesão, foram 13,7 vezes; na ricota, 10,5; e no pão de queijo, quase 8.
Por isso, a agência reforça a importância de o consumidor verificar sempre o rótulo com as informações nutricionais dos alimentos antes de comprá-los. Também é importante fazer uma comparação entre as marcas disponíveis, para escolher a mais saudável.
Além disso, a Anvisa recomenda que as pessoas experimentem o que vão comer antes de pôr mais sal. Outras dicas são diminuir gradativamente a quantidade adicionada ao alimento, para acostumar o paladar, consumir mais comidas frescas e trocar o sal por temperos naturais, como alho, cebola, salsinha, limão e azeite.
Queijo branco tem menos gordura e calorias que amarelo, mas mais sódio (Foto: Assessoria de Imprensa)
Metas de redução
Em agosto, o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) assinaram um acordo para reduzir o sódio nos alimentos industrializados no país. Temperos, caldos, cereais matinais e margarinas devem ser alterados aos poucos, até chegar à meta estabelecida em 2015. Em abril do ano passado, foi assinado outro acordo, que incluiu itens como o macarrão instantâneo.
Em agosto, o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) assinaram um acordo para reduzir o sódio nos alimentos industrializados no país. Temperos, caldos, cereais matinais e margarinas devem ser alterados aos poucos, até chegar à meta estabelecida em 2015. Em abril do ano passado, foi assinado outro acordo, que incluiu itens como o macarrão instantâneo.
Esse foi um dos produtos analisados pela Anvisa desta vez, e a concentração média encontrada foi de 1,79 g para cada 100 g. O valor está dentro do pactuado, que prevê um valor máximo de 1,92 g por 100 g – incluindo o sódio do macarrão e do pacotinho de tempero.
Apesar disso, a agência também encontrou problemas: uma amostra avaliada tinha 2,16 g de sódio em 100 g, quantidade superior ao que ficou acertado no ano passado.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/10/queijo-branco-e-um-dos-lideres-de-concentracao-de-sodio-aponta-anvisa.html
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
MERENDA ESCOLAR NO MUNDO.
Canadense faz livro sobre merenda escolar e elogia a comida brasileira.
Arroz, feijão, carne com legumes e alface. Um copo de suco de laranja e
uma banana de sobremesa. A merenda escolar brasileira é destacada em
livro que mostra o que as crianças de 13 países do mundo comem na
escola. O livro “What’s for Lunch?: How Schoolchildren Eat Around the
World” (O que há para o almoço? Como os alunos comem ao redor do mundo),
da autora canadense Andrea Curtis, mostra as diferenças das merendas em
vários países, da comida industrializada do Canadá ao mingau servido em
um campo de refugiados no Quênia, e coloca o programa alimentar das
escolas brasileiras como um modelo a ser observado.
Foto da merenda escolar do Brasil que ilustra o livro (Foto: Yvonne Duivenvoorden/Divulgação)
O livro foi lançado este mês no Canadá e em outubro começará a ser
vendido nos Estados Unidos. As fotos, feitas em um estúdio de Toronto,
mostram a diversidade oferecida para as crianças de acordo com cada
país. “A merenda brasileira é uma inspiração para nós”, avalia Andrea em
entrevista ao G1. “É uma estratégia interessante de combater a fome e a pobreza.”
A canadense Andrea Curtis pesquisou merenda
de 13 países.
de 13 países.
Mãe de dois filhos, de 8 e 13 anos, a autora do livro acredita que o
preparo do que as crianças vão comer na escola é uma oportunidade para
os pais interagirem com os filhos e garante que depois que os pequenos
aprendem de onde vêm os alimentos, eles passam a pedir comida saudável
nas refeições. Leia a entrevista:
G1 - Por que você decidiu abordar as diferenças e semelhanças entre países, através da merenda escolar?
Andrea Curtis – Seja em Belo Horizonte, no Brasil, Kandahar, no Afeganistão ou Toronto, Canadá, a refeição escolar é uma experiência comum entre crianças de todo o mundo. Embora a comida seja diferente em cada país, quando as crianças sentam juntas na escola para comer ela se sente em um ambiente familiar. Considerei que um livro sobre este tema poderia ser uma ótima maneira de falar sobre as semelhanças e diferenças entre as complexas políticas do nosso sistema internacional de alimentos.
Andrea Curtis – Seja em Belo Horizonte, no Brasil, Kandahar, no Afeganistão ou Toronto, Canadá, a refeição escolar é uma experiência comum entre crianças de todo o mundo. Embora a comida seja diferente em cada país, quando as crianças sentam juntas na escola para comer ela se sente em um ambiente familiar. Considerei que um livro sobre este tema poderia ser uma ótima maneira de falar sobre as semelhanças e diferenças entre as complexas políticas do nosso sistema internacional de alimentos.
Merenda que as crianças do Canadá levam para escola (Foto: Yvonne Duivenvoorden/Divulgação)
Para os pais, as crianças comem o que querem ou o que é mais saudável?
Eu penso que o que é saudável e o que as crianças gostam muitas vezes é a mesma coisa.
Na cultura ocidental, os pais se desdobram para atender ao que a indústria decide o que a criança quer comer. Há menus para crianças em restaurantes, alimentos infantis industrializados, as “junkie foods”, como nuggets de frango, queijo processado e batatas fritas. Isto no fundo é mais uma oportunidade das empresas de alimento vender comida embalada e processada, do que uma resposta aos desejos reais das crianças. Em minha pesquisa descobri que, contrariamente à crença popular, as crianças realmente se preocupam com o que comem. Quando elas têm a oportunidade de aprender sobre de onde vem o alimento, como ele é cultivado e como fazê-lo crescer, as crianças se tornam ferozes defensores de uma alimentação saudável e das comidas produzidas em um ambiente sustentável.
Eu penso que o que é saudável e o que as crianças gostam muitas vezes é a mesma coisa.
Na cultura ocidental, os pais se desdobram para atender ao que a indústria decide o que a criança quer comer. Há menus para crianças em restaurantes, alimentos infantis industrializados, as “junkie foods”, como nuggets de frango, queijo processado e batatas fritas. Isto no fundo é mais uma oportunidade das empresas de alimento vender comida embalada e processada, do que uma resposta aos desejos reais das crianças. Em minha pesquisa descobri que, contrariamente à crença popular, as crianças realmente se preocupam com o que comem. Quando elas têm a oportunidade de aprender sobre de onde vem o alimento, como ele é cultivado e como fazê-lo crescer, as crianças se tornam ferozes defensores de uma alimentação saudável e das comidas produzidas em um ambiente sustentável.
O que seus filhos mais gostam de comer na escola?
Eu moro em Toronto, Canadá, onde 90% das crianças levam o lanche para a escola. Somos a nação do G8 só que não tem um programa nacional de nutrição para crianças em idade escolar. Todos os dias, meu marido e eu trabalhamos muito duro para fazer algo saudável para nossos dois filhos. A comida pode ser embalada em um saco pequeno (e comido em cerca de 10 minutos). Todos os dias, é uma luta. Meus filhos muitas vezes comem espaguete com molho de tomate amarzenado em uma garrafa térmica que mantém a comida quente, além de um vegetal (pepinos, cenouras, pimentas vermelhas), frutas (morango, maçã, pêra), água, cookie ou iogurte.
Eu moro em Toronto, Canadá, onde 90% das crianças levam o lanche para a escola. Somos a nação do G8 só que não tem um programa nacional de nutrição para crianças em idade escolar. Todos os dias, meu marido e eu trabalhamos muito duro para fazer algo saudável para nossos dois filhos. A comida pode ser embalada em um saco pequeno (e comido em cerca de 10 minutos). Todos os dias, é uma luta. Meus filhos muitas vezes comem espaguete com molho de tomate amarzenado em uma garrafa térmica que mantém a comida quente, além de um vegetal (pepinos, cenouras, pimentas vermelhas), frutas (morango, maçã, pêra), água, cookie ou iogurte.
Merenda escolar da Índia (Foto: Yvonne Duivenvoorden/Divulgação)
O que você tem a dizer sobre a merenda escolar do Brasil?
Eu vejo as refeições escolares no Brasil (como as de muitos outros países) como uma inspiração para todos nós. Para começar, eu adoro arroz e feijão! A merenda escolar brasileira é parte de uma estratégia integrada para aliviar a fome ea pobreza. O frescor dos alimentos também é impressionante. Acho interessante também a política de obrigar as escolas a usarem 30% da comida produzida na sua região para fazer a merenda escolar. Isto vai gerar benefícios econômicos para a comunidade, bem como ter um impacto sobre a saúde e os resultados da aprendizagem para as crianças. Tive ajuda de uma brasileira naturalizada canadense,a educadora Cecília Rocha, que conhece muito sobre o assunto, e acompanhei a colaboração entre o Brasil e o Centro de Excelência Contra a Fome (WFP) cuidadosamente.
Eu vejo as refeições escolares no Brasil (como as de muitos outros países) como uma inspiração para todos nós. Para começar, eu adoro arroz e feijão! A merenda escolar brasileira é parte de uma estratégia integrada para aliviar a fome ea pobreza. O frescor dos alimentos também é impressionante. Acho interessante também a política de obrigar as escolas a usarem 30% da comida produzida na sua região para fazer a merenda escolar. Isto vai gerar benefícios econômicos para a comunidade, bem como ter um impacto sobre a saúde e os resultados da aprendizagem para as crianças. Tive ajuda de uma brasileira naturalizada canadense,a educadora Cecília Rocha, que conhece muito sobre o assunto, e acompanhei a colaboração entre o Brasil e o Centro de Excelência Contra a Fome (WFP) cuidadosamente.
Capa do livro de Andrea Curtis
Como a merenda escolar pode ser usada para abrir o diálogo entre crianças e adultos, escolas, famílias e governo?A
merenda escolar é oportunidade para os países colocarem seus valores em
ação, com refeições saudáveis, universalmente disponíveis que podem
atender cada criança. É uma oportunidade para cultivar e apoiar as
economias locais por meio de estratégias de aquisição. É uma
oportunidade para assegurar que os alunos de baixa renda as crianças
tenha as mesmas oportunidades de aprendizagem que os outros. É uma
oportunidade para promover os valores da cultura, bem como as
diferenças. A merenda escolar também é um assunto no qual as crianças
podem fazer-se ouvir sobre as questões que preocupam. Um lugar onde eles
podem começar a ter um impacto sobre a comida que comem, mostrando
educadores, pais e políticos que se preocupam sobre como seu alimento é
cultivado, as condições das pessoas que fazem o plantio, o impacto das
práticas agrícolas sobre a terra, bem como a importância do acesso
equitativo para todos. Dada a oportunidade, as crianças podem ser
defensores poderosos para um sistema alimentar mais saudável, mais
sustentável e justo.
Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/09/canadense-faz-livro-sobre-merenda-escolar-e-elogia-comida-brasileira.html
Paulo Guilherme
Do G1, em São Paulo
domingo, 29 de julho de 2012
A DIETA DA ATRIZ LARISSA MACIEL
Atriz Larissa Maciel emagrece
ao mudar a alimentação.
Quando se tornou famosa, há quatro anos, a atriz gaúcha Larissa Maciel estava bem mais gordinha do que atualmente. Mas não pense que a morena de grandes olhos esverdeados passou por alguma dieta radical para afinar o corpo. Ela apenas resolveu acrescentar alimentos funcionais (verdadeiros remédios naturais) ao seu cardápio diário.
- Agora, costumo usar farinhas de linhaça, de lichia e de semente de uva na comida.
Outro segredo do corpinho da atriz, que estará na próxima minissérie da Record, José, de Escravo a Governador, foi cortar alimentos que contenham lactose, como leite.
- Já fazia uma dieta antes de saber para a minissérie, mas isso vai me ajudar no trabalho.
Para completar, Larissa também caiu nas graças de um dos queridinhos da boa forma, o óleo de coco.
- Eu também adoro cozinhar. Preparo muitos pratos vegetarianos, embora não tenha deixado de comer carnes.
sábado, 28 de julho de 2012
PITAIA - A FRUTA-DO-DRAGÃO
A pitaia, também conhecida como fruta-do-dragão por sua casca que lembra escamas de dragão, chama atenção pela característica física e pelo sabor diferenciado, mas o destaque são mesmo as propriedades nutricionais com teores significativos de oligossacarídeos, que auxiliam no bom funcionamento do intestino e melhoram a digestão e a absorção de nutrientes. Com baixa caloria e abundante em água, a fruta também é rica em micronutrientes, especialmente cálcio, ferro e fósforo, além de ser fonte de betacaroteno, licopeno e vitamina E.
Pertencentes à família Cactaceae, existem inúmeras espécies de pitaia descritas na literatura, resultando em grande variabilidade relacionada ao tamanho e à coloração dos frutos, embora a maioria tenha polpa branca, com a cor da casca variando do vermelho ao púrpura. Na América Latina, várias espécies diferentes são denominadas pitaia e as mais conhecidas e de maior valor comercial são a de casca amarela (Selenicereus megalanthus), provenientes da Colômbia ou da Martinica e que têm polpa branco-amarelada, e as de casca vermelha com polpa branca ou vermelho-rosada (Hylocereus undatus), encontradas no México, na Nicarágua e no Brasil.
Existe ainda a espécie Selenicereus setaceus, conhecida como pitaia do cerrado ou popularmente chamada de ‘saborosa’, com fruto avermelhado tendendo para o roxo e polpa branca com inúmeras sementes negras comestíveis. Encontrada naturalmente nos cerrados de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Distrito Federal e Tocantins, há relatos de sua ocorrência também em áreas de restinga na Bahia e no Rio de Janeiro, bem como na Argentina e no Paraguai. “As variedades de pitaia apresentam composição nutricional relativamente semelhantes, com baixo valor calórico, e podem constituir-se em fontes de cálcio, ferro e fósforo, além de apresentar teores significativos de vitamina E, carotenoides, betaxantinas e betacininas, com destaque para as variedades de polpa vermelha”, explica o doutor em Ciência dos Alimentos Luiz José Rodrigues, professor da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O estudo ‘Oligosaccharides of pitaya (dragon fruit) flesh and their prebiotic properties’, desenvolvido nas instituições Prince of Songkla University e King Mongkut’s Institute of Technology Ladkrabang, da Tailândia, e The University of Reading, do Reino Unido, com as espécies vermelha de polpa branca (Hylocereus undatus) e vermelha de polpa roxa (Hylocereus polyrhyizus) mostrou que a pitaia é uma fonte potencial de prebióticos, que podem ser usados como ingrediente em alimentos funcionais e produtos nutracêuticos graças aos oligossacarídeos presentes na fruta, que mostraram resistência às condições ácidas do estômago e à saliva humana (parcial), assim como capacidade para estimular o crescimento de lactobacilos e bifidobactérias na microbiota intestinal.
Os oligossacarídeos são prebióticos que afetam beneficamente o hospedeiro por estimulação do crescimento e/ou da atividade de uma ou de um número limitado de bactérias no cólon, melhorando a saúde, pois são os principais substratos de crescimento dos microrganismos presentes nos intestinos. Esses prebióticos estimulam o crescimento dos grupos endógenos de população microbiana, considerados benéficos para a saúde humana. “Algumas pesquisas têm enfatizado o papel dos oligossacarídeos à saúde humana. Além de auxiliar no bom funcionamento do intestino, esses compostos podem atuar melhorando a digestão e a absorção de nutrientes, auxiliando na prevenção de tumores, no controle do colesterol e prevenindo o diabetes”.
Além de apresentar baixa caloria – cerca de 36 em 100 gramas – e ter muita água, a polpa da pitaia vermelha também é rica em micronutrientes, como cálcio, ferro e fósforo, que colaboram para a manutenção dos ossos e dentes, na contração muscular e na produção de células vermelhas. A polpa também é fonte de betacaroteno, licopeno e vitamina E e, junto com a casca, é rica em betacianinas, betaxantinas e polifenóis, indicando atividade antioxidante e, consequentemente, colaborando para restringir os efeitos maléficos dos radicais livres no organismo.
“As sementes, digeridas junto com a polpa, são ricas em óleos esteróis que têm ação laxante e reduzem o nível de colesterol total e LDL. O nível elevado de lipídios funcionais pode ser usado como fonte de óleos essenciais para fins medicinais”, acrescenta a doutora em Agronomia e Fitotecnia Virna Braga Marques, pesquisadora do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Para garantir seus efeitos benéficos, a recomendação é ingerir uma fruta in natura por dia. Em algumas regiões onde é cultivada, a pitaia é consumida em saladas, sucos, sorvetes e drinques. Ricos em ferro e carboidrato, os botões florais podem ser refogados e o caule usado em saladas ou servido cozido ou frito. O chá é indicado no combate à gripe.
A história da pitaia
A fruta-do-dragão tem sua origem nas Américas desde a época pré-colombiana (antes do século XV) e tem sido muito comum em seus países de origem, onde é consumida pela população em geral. A fruta é distribuída em países como Costa Rica, Venezuela, Panamá, Uruguai, Brasil, Colômbia e México. Cultivada no Vietnã por mais de 100 anos, apenas recentemente recebeu a atenção dos agricultores em outras partes do mundo, incluindo Israel, Austrália e, recentemente, Estados Unidos. Atualmente, também é cultivada em Taiwan, Vietnã, Tailândia, Filipinas, Sri Lanka e Malásia. A produção no Brasil ainda é incipiente, com maior produção da pitaia vermelha (Hylocereus undatus) concentrada no interior de São Paulo. Disponível em regiões restritas e apenas em grandes centros comerciais e capitais, a fruta é pouco difundida no País.
Outro aspecto que impede seu largo consumo é o valor, que pode chegar a R$ 90 o quilo da fruta. No entanto, os pesquisadores acreditam que o aumento no cultivo da pitaia deverá contribuir para a redução desse valor, uma vez que a procura por frutas consideradas exóticas cresce de forma significativa no Brasil. “Durante o ano de 2008 foram comercializadas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) 75,7 toneladas de pitaia e, em 2009, 115,49 toneladas, com aumento superior a 50%. Em 2010 foram comercializadas mais de 140 toneladas da fruta, com aumento de 20% em relação ao ano anterior. A pitaia comercializada foi procedente, principalmente, das cidades de Cedral e Socorro”, afirma o professor Luiz Rodrigues, ao lembrar que o consumo também deve aumentar aliado ao fato de ser uma fruta que apresenta peculiaridades de cor, sabor e aroma intensos e marcantes, agradando aos mais exigentes paladares.
Fonte de consulta: Yakult - Elessandra Asevedo
COFFE ISN'T SO BAD.
6 Reasons Coffee Isn’t So Bad For You After All
After years of hearing about caffeine’s adverse effects and about how all those cups you down don’t contribute to your daily fluid intake, a number of studies (one, admittedly, about mice) have found some unexpected health benefits. The Atlantic’s Brian Fung reviews them.
1. Coffee improves muscle tone. In a study presented at the Society for Experimental Biology, researchers from Coventry University found a “strong link” between caffeine intake and better muscle performance among adult mice; the link was not as strong for older mice. In juvenile animals, researchers found a small effect. They suggest that their findings could be “significant for people heading into their golden years, as muscles tend to weaken with age.”
2. Coffee, in moderate amounts, appears to be associated with a lowered risk for basal cell carcinoma, a common skin cancer. Harvard researcher Jiali Han, after reviewing records for nearly 113,000 men and women in two databases, found that nearly 20 percent had developed this type of skin cancer over two decades. He also found an “inverse relationship between those who ate or drank caffeinated foods or beverages (coffee, tea, chocolate, etc.) and their risk for the cancer.”
The study did not find a link between coffee consumption and other types of skin cancer, including squamous cell carcinoma and melanoma.
3. Coffee reduces the risk of some other cancers: prostate cancer, breast cancer, endometrial cancer and colon cancer. It has, though, been shown to increase risk for urinary tract cancer and lung cancer.
4. Coffee protects your heart. Scientists from the Harvard School of Public Health found that moderate coffee consumption was linked to a lower risk of heart failure. However, too many cups could increase your risk for heart problems: Moderation is the word.
5. Coffee may actually contribute to your overall fluid intake. So writes La Trobe University lecturer Spero Tsindos in the Australian and New Zealand Journal of Public Health, in contradiction to the notion that coffee, due to its caffeine content, leads to dehydration.
6. Coffee decreases the risk of death. A National Institutes of Health study found that men who drink coffee can reduce their risk for death by 12 percent after four to five cups of coffee, while women who drink the same amount reduce their risk of death by 16 percent. However, coffee drinkers were also said to be “more likely to die,” a seeming contradiction. The reason is that most coffee drinkers also smoke, so you would need to stop smoking for your coffee drinking to lower your risk of death.
Just don’t tell me that Starbucks (“Big Coffee”) is funding any of these studies.
GOOD OR BAD ?
A Big Mac burger from McDonald's actually has fewer calories (490) than a No Bread Italian Prosciutto & Lentil salad from Pret A Manger (554).
A Krispy Kreme original glazed doughnut comes in at 200 calories, fewer than a Granola Yoghurt Pot from Eat, which has 306.
A Krispy Kreme original glazed doughnut comes in at 200 calories, fewer than a Granola Yoghurt Pot from Eat, which has 306.
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