A origem da oliveira, na sua forma primitiva, remonta à Era Terciária, anterior portanto ao aparecimento do homem, e se situa na Ásia Menor, provavelmente naSíria ou na Palestina, regiões onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de azeite e fragmentos de vasos datados do começo da Idade do Bronze. Contudo, em toda a bacia do Mediterrâneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleolítico e do Neolítico, sendo também pesquisada a sua origem ao sul do Cáucaso, nos altos planos do Irã.
A propagação da cultura do azeite pelas demais regiões mediterrâneas provavelmente deve ter ocorrido por meio dos fenícios e dos gregos. Assim, já naGrécia antiga se cultivava a oliveira, bem como a vinha. E, desde o século VII a.C., o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadoresda época em razão de suas propriedades benéficas ao ser humano.
Os gregos e os romanos sem dúvida descobriram várias aplicações do azeite, com suas múltiplas utilizações na culinária, como medicamento, unguento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos.
Além disso, o azeite é mencionado em quase todas as religiões da Antiguidade, havendo inúmeras lendas e mitos a respeito. Muitas das vezes a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.
PRODUÇÃO
Os maiores produtores de azeite do mundo são respectivamente:
Espanha - 32,60%
Italia - 27,60%
Grécia - 16,00%
Tunisia - 8,10%
Turquia - 3,70%
Outros - 12,00%
São necessárias de 1.300 a 2000 mil azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite. O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de azeitonas e não podem ser denominados desta forma óleos extraídos por solventes ou re-esterificação, nem misturas com outros tipos de óleo.
Na atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitona deram lugar a processos modernos de extração, utilizando variação de pressão etemperatura. Com isso, o método tradicional de prensagem a frio quase não existe mais e classifica-se o azeite segundo seu processo de produção da seguinte forma:
É o azeite de oliva de primeiríssima qualidade, extraído de frutas bem maduras (olivas), rigorosamente selecionadas e colhidas à mão com cuidados excepcionais, das quais o suco tem de ser extraído em no máximo 24 horas.O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oléico) e nem apresentar defeitos.As azeitonas são prensadas a frio até virarem pasta e, em seguida, espremidas, também a frio, separando-se então o azeite da água por centrifugação.
Obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O azeite virgem apresenta acidez de 1% até máxima de 2%.
Azeite de Oliva Fino
(refinado)
Também chamado de Sansa na Italia, Orujo na Espanha e Pomase em ingles, não é mais considerado como azeite. Podendo ser utilizado para frituras.
Passo a passo da degustação de Azeite de oliva Extra Virgem:
- Coloque cerca de 20 mililitros do azeite de oliva em um copo pequeno, de preferência opaco - assim a cor do produto não irá afetar o julgamento.
- Com uma das mãos, tampe o copo. Coloque a outra mão por baixo do copo, para aquecê-lo. Permaneça assim por 30 segundos. Esse procedimento irá concentrar os aromas do azeite de oliva, ajudando em sua identificação.
- Aspire os aromas do copo, procurando identificar a natureza de cada um. Dependendo da variedade, podem lembrar ervas recém-cortadas, maçãs verdes, frutos secos, abacate, notas cítricas, entre outros.
- Em seguida, sorva vigorosamente um pouco do azeite - o barulho é desagradável, mas ajuda a perceber melhor todos os sabores do azeite de oliva.
- Você vai notar, em graus diferentes, uma sensação doce na ponta da língua, uma amarga na parte superior e outra picante na base da língua, perto da garganta. Dependendo da intensidade de cada uma dessas sensações e de suas transições, uma história sensorial será contada. Pode agradar ou não, mas um azeite de oliva que proporciona essas sensações tem algo a dizer e merece respeito.
As Oliveiras
Prensas da Antiguidade
Prensas Modernas
Os Azeites do Mundo que podemos consumir aqui:
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ESPANHA
BORGES
CARBONELL
ESENCIA DEL SUR
GARCIA MORON
OLITERRA
PEREZ ARQUERO
PONS
RAFAEL SALGADO
YBARRA
ITÁLIA
BARTOLINI
BIONDI SANTI
(O MELHOR DO MUNDO)
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CAROLI
COLAVITA
CREMONINI
CRUDO
DE CECCO
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MARINA COLONNA
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PALADINO
RAIOLA
GRÉCIA
APIA
KNOSSOS
LANBDA
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SPARTA
PORTUGUESES
CORTES DE CIMA
ESPORÃO
EUGÉNIO DE ALMEIDA
GALLO
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