terça-feira, 31 de maio de 2011

PEPINOS CONTAMINADOS NA ALEMANHA !







Atenção você que vai para a Alemanha  !



As autoridades alemãs alegam que o surto causado por uma perigosa variante da bactéria Escherichia coli, que já provocou alguns mortos, teve origem em pepinos importados da Espanha e comercializados no mercado central de Hamburgo.

Caso se confirme, efectivamente, que a origem das infecções está em pepinos provenientes da Espanha, a Comissão Europeia (CE) acionará o sistema de alerta rápido da União Europeia (EU) de alimentos. No entanto, para a CE, o surto infeccioso com a bactéria intestinal agressiva apenas afeta a Alemanha.

Segundo dados oficiais, a estirpe da bactéria Escherichia coli que se revela resistente a antibióticos, já infectou outras 600, incluindo vários suecos que visitavam a Alemanha.

Em conferência de imprensa, a senadora da Saúde do Estado de Hamburgo, Cornelia Prüfer-Storcks, afirmou que os resultados das análises bacteriológicas indicam que a origem da infecção com a bactéria está em pepinos espanhóis comercializados no mercado central de Hamburgo.

A responsável ressalvou que as análises realizadas apenas se limitam à cidade-estado de Hamburgo, admitindo que outros alimentos, além de pepinos, possam também ter desencadeado a infecção.

O foco infeccioso foi detectado após a realização de análises a quatro pepinos escolhidos aleatoriamente entre os legumes à venda no mercado central de Hamburgo, dos quais três eram espanhóis, um deles de agricultura biológica. As autoridades desconhecem a origem de cultivo do quarto pepino.

A Federação Espanhola de Produtores e Exportadores de Frutas e Hortaliças assegurou que, «em princípio, não existe nenhuma constatação oficial» de que um carregamento de pepinos espanhóis tenha causado um surto infeccioso na Alemanha.


Fonte: ANCIPA com Qualfood


O Site g1.com também publicou uma matéria, a qual pode ser lida abaixo:



"30/05/2011 18h20 - Atualizado em 30/05/2011 18h42

A Rússia proibiu nesta segunda-feira a importação de alguns tipos de vegetais comestíveis da Alemanha e da Espanha, incluindo pepinos e tomates, por causa de um surto de infecções provocado por uma variedade da bactéria Escheridia coli em partes da Europa.

A decisão russa foi anunciada após o pedido do governo alemão para que a população não coma pepinos até que os cientistas consigam identificar a origem da bactéria, que já matou 14 pessoas no país.
Acredita-se que a fonte da infecção sejam pepinos contaminados que foram importados da Espanha e depois enviados da Alemanha para outros países europeus, mas isso ainda terá que ser confirmado por testes.
Cientistas suspeitam que pepinos, tomates e alface possam ter espalhado a bactéria, mas até agora apenas amostras de pepinos analisados em Hamburgo, na Alemanha, tiveram a contaminação constatada.
Até o momento, 1,2 mil casos confirmados ou suspeitos de infecções pela E. coli foram registrados na Alemanha, e centenas de pessoas também foram infectadas na Suécia, Dinamarca, Holanda e Grã-Bretanha.
Contaminação

Na maior parte dos casos, uma infecção gastrointestinal causada pela bactéria desencadeou a chamada Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) nas pessoas contaminadas.


A síndrome leva a problemas nos rins e pode matar. A ocorrência de SHU nos pacientes surpreendeu os pesquisadores porque, normalmente, a doença afeta crianças com menos de cinco anos de idade.
Mas, no caso alemão, 90% dos pacientes são adultos e dois terços são mulheres, segundo o correspondente da BBC em Berlim Stephen Evans.
Segundo fontes oficiais, o ministro da Saúde alemão, Daniel Bahr, está se preparando para uma reunião de emergência com a ministra de Assuntos do Consumidor, Ilse Aigner, e com representantes de Estados alemães para discutir a situação.
O Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), com sede na Suécia, disse que o surto de SHU é "um dos maiores que já foram registrados no mundo e o maior já registrado na Alemanha".
No caso da Alemanha, a doença parece estar sendo causada por uma variedade da E. coli que produz uma toxina específica que destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal.
E. coli se propaga principalmente pela comida, pela água contaminada ou pelo contado com animais doentes.
Os sintomas típicos da infecção pela bactéria são febre moderada e vômito. Em alguns casos, há diarreia com sangue nas fezes.
A maioria dos pacientes se recupera em cerca de sete dias, mas uma parcela deles pode desenvolver a Síndrome Hemolítico-Urêmica.
Nos casos mais severos, a síndrome provoca convulsões e problemas graves no sistema nervoso.
Especialistas alemães disseram que mais mortes deverão ocorrer na Alemanha, uma vez que 30 pessoas infectadas já perderam suas funções renais.
Teme-se também que aumente o número de casos de infecção pela bactéria, já que são necessários dez dias para que os sintomas apareçam.
Tomatoes and cucumbers are displayed on May 30, 2011 in a stall in a supermarket in Paris.
Recolhendo produtos

Em meio ao pânico gerado pelo surto infeccioso, autoridades na República Tcheca, Áustria e França recolheram alguns pepinos espanhóis das lojas.


A Áustria proibiu a venda de pepinos, tomates e berinjelas importadas da Alemanha.
Oficiais tchecos disseram também que pepinos contaminados podem ter sido exportados para Hungria e Luxemburgo.
Até o momento, suspeita-se que pepinos orgânicos espanhóis exportados para outros países europeus pela Alemanha ou diretamente pela Espanha, tenham desencadeado o surto infeccioso.
Segundo um porta-voz da União Europeia (UE), duas fazendas espanholas identificadas como possíveis fontes do surto infeccioso foram fechadas e estão sob investigação.
Mas as autoridades espanholas disseram que a UE não deve se apressar em culpar os produtores da região.
"Você não pode atribuir a origem desta doença à Espanha", disse em Bruxelas Diego López Garrido, secretário de Estado da Espanha para Assuntos Europeus.
"Não há provas e é por isso que vamos exigir que aqueles que culparam a Espanha por essa questão respondam por seus atos".
A conselheira de agricultura e pesca da região da Andaluzia, no sul da Espanha, Clara Aguilera, disse que o pânico em relação aos pepinos espanhóis está prejudicando o setor agrário do país.
"Não sei por que é interessante para as pessoas ficarem contra a Espanha, contra a Andaluzia. Espero que não tenha a ver com interesses comerciais e que não continue. O dano provocado aqui é irreversível", disse."
a província de Almeria, no sudeste do país, plantações de pepinos estão sendo destruídas. "

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